Uma sociedade aborígene de nome Mounga precisou lidar com uma certa dificuldade política. Os regimentos da comunidade eram aplicados à todas as famílias que faziam parte do território comum. Muitas famílias não concordavam com as deliberações vindas de uma força política unitária, e o descontentamento com as regras se tornou algo cotidiano.
Após diversas reuniões entre a comunidade, ficou decidido que as famílias possuiriam livre arbítrio para escreverem e praticarem seus próprios regimentos, além de firmarem suas redes de forma independente.
De início, houve certa resistência, sobretudo porque muitas famílias não conseguiam entender por onde começar a desenvolver sua própria política. Mas, aos poucos, com muito diálogo, muita disposição e muita empatia, a dinâmica de logística e de política começou a dar certo.
Ao invés de centralizar as resoluções em um local, foram criados vários pontos centrais, que se intercomunicavam entre si, com o fito de chegar a resoluções e deliberações que agradassem à todas famílias presentes no território.
Ainda que a insatisfação, a frustração e os conflitos permanecessem, eles possuíam uma intensidade muito menor que não atrapalhava a dinâmica da comunidade. Tardou muito tempo até que esse modelo fosse alcançado.