Oficina de Baren

Ontem rolou a primeira oficina de produção de baren tipo japonês. Apesar das 130 pessoas que acessaram o site de compra e inscrição, apenas duas realizaram o pagamento, e apenas uma compareceu.

Foi basicamente uma aula particular, e bem interessante no ponto em que eu fiquei muito mais próximo da aluna, que eu já conhecia, mas ainda com uma certa distância até então.

O programa foi bem simples. Apresentar os diversos tipos de barens e formas de impressão manual, iniciar a produção fazendo um bilhão de nós na linha; medir e cortar a fôrma da base; colar a linha nodulada; medir e cortar o pano do acabamento do baren.

Nesse ponto, paramos a produção para assistir a um vídeo em que um Mestre ensina a trabalhar com a folha de bambu para fazer o acabamento, e a forma como ele dá o nó final na folha para que ela fique firme. Houve uma breve conversa sobre as diferenças de materiais entre os barens, e logo retomamos com o processo de acabar e concluir o baren.

 

 

Como sempre acontece, houve uma pausa para o lanche, e logo colocamos a mão na massa para entintar matrizes e imprimir utilizando o Baren. Como a pressão da ferramenta e do braço atuam de forma diferente, é interessante compensar colocando uma quantidade maior de tinta na matriz, para que se consiga uma cor mais chapada/escura, sem fazer tanto esforço. Os orientais utilizam tinta a base de água no processo, e isso facilita o processo de impressão com baren. No caso da tinta gráfica, tudo deve ser adaptado.

Esse ano ainda acontecerão outras oficinas similares, espero que ainda em fevereiro eu consiga fechar as datas.

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La Idea

um gravador, que faz gravuras; um bicicleteiro que anda de bicicleta; um rugbr que joga rugby.

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